Cada vez mais as empresas têm adotado o método de tomada de decisão em grupo nos ambientes de trabalho, devido aos resultados proporcionados a equipe. Quer saber mais sobre este tema? Confira no artigo do nosso blog de hoje!
Dificilmente alguém trabalha bem na empresa se ela não se sente parte do processo, se sente excluída, sem envolvimento com o todo. Pensando nisso, percebemos que um caminho é incluir todos e todas na empresa com o espírito coletivo de colaboração mútua.
A tomada de decisão em grupo é uma metodologia que apoia o desenvolvimento da equipe e que esta possa contribuir nas soluções das situações, promover o amadurecimento do time. Através dela, distribuímos responsabilidades e fazemos todos terem um carinho pelo projeto ou ideia.
Quando se cria a ideia em conjunto, certamente a decisão observa diversos panoramas e possibilidades em detrimento de um pensamento solo. Colocando na balança, há muito mais pontos positivos ao se adotar a tomada de decisão em grupo.
Vale lembrar a importância de seguir regras e impor limites para que haja democracia na tomada de decisão. Precisamos sempre mediar e ter controle para que uma conversa, uma indagação ou uma ideia não gere ataques, discussões e assim servir ao propósito oposto que era integrar e resolver questões.
Implementando a ideia
Antes de se pensar em uma tomada de decisão em grupo é importante conhecer os preceitos do PDG (Processo Decisório em Grupo). Assim, você estará com uma base sólida de ideias práticas testadas para que seu processo de decisão não saia do controle.
O Processo Decisório em Grupo – PDG, é uma ferramenta desenvolvida por Lex Bos consultor do NPI (Instituto de Pedagogia Holandês) e utilizada para apoiar o desenvolvimento de grupos e indivíduos em momentos de tomada de decisão. É um processo colaborativo em que a troca com o outro e a integração de diferentes pontos de vista, ampliam a imagem sobre o desafio e também sobre as possibilidades de ações para se chegar à realidade transformada.
Vamos ver agora as 5 etapas do PDG:
Etapa planejamento – precisa acontecer de forma assertiva. Planejar bem o “como, onde e o porque” é a parte mais importante. O Planejamento é a etapa inicial do PDG e que tem por objetivo o alinhamento de informações e a organização de processos. Sem um fundamento claro fica difícil convencer os colaboradores a manter a atenção.
Formação de imagem – A Formação de Imagem (F.I) é o momento de exploração em que será formada uma imagem comum sobre o desafio do cliente, ainda sem tirar conclusões. Quando bem construída, com argumentos sólidos e informações relevantes, favorece o desenvolvimento de um PDG eficaz e eficiente
Dividido em duas partes, olhar primeiro para o passado e o presente, depois em segundo é olhar para o futuro, tudo isso em grupo, discutindo as possibilidades.
Julgamento – Esta é a terceira fase do PDG, neste momento o julgamento suspenso na fase anterior ganha seu espaço. É nesta etapa também que se separa o joio do trigo e se avalia o que é adequado para o contexto atual do cliente, analisando todas as ideias levantadas na formação de imagem.
Nesta etapa define quais serão os critérios, o que é preciso se preocupar ou não, tudo para tomar a decisão correta.
Decisão – Passada a fase de julgamento, que funciona como uma peneira pela qual foram filtradas todas as ideias geradas no brainstorming, chegamos no momento da Tomada de Decisão. Esta fase inicia-se com o resgate da questão trazida pelo cliente no início do processo, com o intuito de garantir que as ações escolhidas de fato apoiem o cliente na superação de seu desafio.
Aqui se constrói um plano de ação viável e melhor para ser implementado.
Avaliação – A avaliação é o momento da troca, de dar e receber feedback com a intenção de criar um ambiente favorável ao amadurecimento tanto dos indivíduos quanto do grupo.
Um bom feedback se sustenta na observação de fatos concretos em relação às dimensões de Conteúdo, Interação e Procedimento adotados pelo grupo, respeitando o Pensar, o Sentir e o Querer dos indivíduos
Em um contexto complexo, o PDG é uma visão ampla acerca de uma situação, objetivando a maior probabilidade de encontrar a forma assertiva de agir sobre ela.
O PDG é uma ferramenta extraordinária que favorece a tomada de decisão assertiva, pois inclui as pessoas, acolhe as opiniões, promove o autocontrole e a autogestão, permitindo que cada pessoa se sinta parte do processo. Este sentimento de pertencimento fortalece o desejo de contribuir e colaborar, e assim apoiar o processo de transformação coletiva
